Dentre tantas passagens bíblicas marcantes, uma das que mais gosto foi escrita pelo profeta Amós, ao ensinar que ninguém que está em lugares de poder pode ficar indiferente às dores e lamentos do próximo. Aqueles que estão em “camas de marfim”, indiferentes ao sentimento do povo, não estão cumprindo a orientação de Deus, conforme a profecia de Amós.
Como um governante cristão, tenho procurado executar ao máximo essas diretrizes. Exemplifico com uma obra que estamos inaugurando neste domingo: antigas palafitas da região da Ponte do São Francisco deram espaço à urbanização da Ponta do São Francisco, onde agora existem praças, espaços de convivência, lazer e serviços públicos, como o programa Sorrir, com assistência odontológica.
Essa é mais uma prova de que as principais questões a serem resolvidas pela política não estão dentro de palácios ou sedes governamentais. Estão do lado de fora, com ações diretas melhorando a vida do povo.
No caso das políticas sociais, considerando a grandiosidade territorial do nosso estado, nem sempre conseguimos chegar a todos os bairros ou povoados. Para ampliar o nosso alcance mediante parcerias, criamos o Programa Maranhão Solidário, que neste mês de dezembro completa quatro anos de serviços prestados.
Por meio da renúncia fiscal de parte do ICMS arrecadado pelo Estado, o Maranhão Solidário fomenta ações de 119 entidades sem fins lucrativos que prestam serviços diversos à sociedade, como assistência a idosos, crianças, famílias vulneráveis e dependentes químicos. Um olhar de solidariedade visando à multiplicação de pães e peixes, como ensinou Jesus Cristo.
Desde 2017, com o mecanismo do Nota Legal, foram investidos mais de R$ 13 milhões nas políticas assistenciais oriundas das entidades sociais. Outros R$ 3 milhões foram disponibilizados via editais, um deles com inscrições abertas até o próximo dia 10 de dezembro. E há ainda ações complementares, como a produção e distribuição de máscaras para a população em situação de vulnerabilidade social, assim como o fornecimento de 12.000 cestas básicas para as entidades.
Para ampliar o programa Maranhão Solidário, vamos iniciar a doação de blocos de concreto produzidos pelos internos do sistema penitenciário do Maranhão. A mão de obra para a aplicação dos blocos também será custeada pelo Governo, a fim de que o trabalho gere renda para a comunidade em que a organização está inserida. Também iremos investir na capacitação técnica de jovens e adultos que são atendidos pelas entidades, uma vez que a mudança de vida só é possível com a oferta de mais oportunidades.
Estamos sempre procurando aprimorar e fortalecer o programa Maranhão Solidário, para que se torne uma política permanente do nosso estado. É a maneira da nossa gestão reconhecer o trabalho feito por homens e mulheres devotados a ajudar o próximo.
Fonte: website PSB Nacional